A siderúrgica atender as exigências ambientais já determinadas é tema de reunião entre prefeito e órgãos ambientais do Estado
O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, está empenhado em se encontrar com os órgãos ambientais do estado do Rio de Janeiro, para debater a atual situação da licença de operação da Companhia Siderúrgica Nacional. A empresa terá uma licença provisória, de 180 dias, para continuar funcionando. Enquanto isso, o Instituto Estadual do Ambiente e outros órgãos ambientais irão analisar o cumprimento de 112 cláusulas de um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado pela empresa em 2010.
Para o prefeito Samuca Silva, a CSN tem que cumprir o TAC atual e não ser proposto um novo, conforme foi falado. "A CSN é nossa maior empregadora, é importante não só para nosso município, mas para todo o país. Já conversei com o governador Luiz Fernando Pezão, e também com o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, sobre o assunto. Essa instabilidade é ruim para a empregabilidade de Volta Redonda e para o futuro da cidade”, comentou.
No início de dezembro, a CSN foi notificada pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) a fechar a Usina Presidente Vargas em 10 dias. Posteriormente, foi dado, pela Comissão de Estadual de Controle Ambiental (CECA), 180 dias para a empresa, visando um consenso e verificar o cumprimento do TAC.
Samuca destacou que é preciso dar uma solução ao caso logo e que não seja prejudicial à Volta Redonda. “A CSN tem que cumprir suas obrigações ambientais, isso é claro. Mas Volta Redonda também não pode ser prejudicada. Hoje, nós defendemos que não seja assinado um novo TAC, mas que os órgãos ambientais possam verificar o cumprimento do TAC de 2010, para que a UPV possa continuar operando. Esta instabilidade é muito ruim, tanto para a cidade quanto para a CSN. Daqui a 180 dias estaremos novamente discutindo alternativas. Temos que buscar o diálogo e cobrar o que foi acordado no passado", completou o prefeito.
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