Vigilância Sanitária intensifica trabalho contra dengue, chikungunya e zyca, em Porto Real

Município alerta sobre período de chuvas 


“É impressionante como muitas pessoas ainda parecem não ter noção da importância da prevenção. Meu quintal é grande e isso não me impede de mesmo trabalhando fora ter a consciência de manter meu terreno limpo e organizado. Eu não deixo água parada, nem qualquer reservatório propício ao mosquito”.  Assim relatou a técnica em contabilidade, Vera Lúcia Pereira, moradora do bairro Nova Colônia, que ainda destacou que procura ser sempre receptiva aos agentes de endemias. Exemplos como o de Vera é que a Vigilância Sanitária procura relatar sempre durante as visitas domiciliares realizadas em todos os bairros do município.  São 22 agentes de endemias que trabalham setorizados, o que torna o servidor familiar, facilitando o trabalho de controle do Aedes aegypti. 

O período chuvoso por ser favorável à proliferação do mosquito, faz com que o Programa Municipal de Controle às Arboviroses (PMCA) intensifique  ainda mais esses trabalhos.

A coordenadora do Programa Municipal de Controle às Arboviroses, Renata Avelar Viana, ressaltou as primeiras realizações do ano de 2018. “A tendência entre os meses de outubro a março é que os depósitos de água aumentem, devido à intensidade da chuva nesse período. A realidade às vezes assusta. Já ouvi pessoas que não acreditam sequer na existência da dengue. São ações conjuntas, que requerem muito diálogo e cooperação.

Só o trabalho dos agentes não é suficiente. É preciso também o comprometimento de cada integrante da população”. “Realizamos seis ciclos de trabalho, de dois meses cada ao longo do ano. Em média visitamos em torno de 12 mil imóveis por ciclo e ainda realizamos o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), que tem o objetivo verificar a infestação do mosquito no município. 

Neste ano de 2018, vamos realizar o LIRAa nos meses de janeiro, março, maio, agosto e outubro. Nesse levantamento rápido, um programa de computador do estado do Rio de Janeiro seleciona bairros e quadras alternados, de maneira diversificada, fazendo com que os agentes de endemias possam aprimorar os serviços realizados. O LIRAa é de extrema importância, pois agrega ainda mais valor às ações  realizadas pelo PMCA”.

Denúncia

Em caso de suspeitas sobre possíveis focos de infestação pelo Aedes aegypti, denúncias anônimas podem ser feitas através do telefone (24) 3353-4899.
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